terça-feira, 26 de maio de 2020

Divirta-se com responsabilidade

"Verão, sempre gostei tanto da idéia do verão... sol, coisas quentinhas...Às vezes gosto de fechar meus olhos e imaginar como vai ser quando o verão chegar...Meus amigos vão me achar mais legal no verão". (Olaf-Frozen)


O Verão, uma das quatro.estações do ano, sucede a primavera e antecede o outono. Suas principais características: elevadas temperaturas e o aumento dos índices pluviométricos. Seu primeiro dia é chamado de solstício de verão, que significa em latim “sol parado”. Especialistas afirmam que a exposição à radiação solar estimula a produção de dopamina, melatonina e serotonina, dando às pessoas a sensação de maior alegria. Os dias são mais longos que as noites em virtude da maior incidência solar em um dos hemisférios, no nosso caso, sul. 


Atravessar a Baía de Guanabara pela Ponte Rio-Niterói no verão pode ser um alumbramento. De um lado temos o Rio de Janeiro, cidade mundialmente conhecida eternizada em sambas, bossa nova, praias, história, cultura e o carnaval; 13km pela ponte, do outro lado da Baía temos Niterói a desbravar, conhecer e a se apaixonar... 

Os que moram no Rio de Janeiro vão dizer que o bonito em Niterói é a vista do Rio... Mas Niterói é além vista. 

História, Cultura, Carnaval, Niemeyer presente em sete obras pela cidade, com seu Caminho que passa pelo Teatro Popular e vai até o Museu de Arte Contemporânea (MAC), à beira mar com uma vista indelével... 

Niterói tem as orlas da Guanabara e Oceânica, ambas lindas! O conjunto de praias e lagunas oceânicas rodeadas por montanhas, algumas com grandes ondas, outras com águas calmas são um encantamento que só Niterói tem, e vale muito descobrir.

Com tantas opções temos no verão grande movimentação de veículos, e por vezes, comportamentos que não combinam com a segurança viária.

Praia, sol, água de coco, petiscos, blocos de carnaval e a ‘cervejinha’ bem gelada que não há quem resista, porém precisamos pensar em voltar em segurança para nossa casa com a família.

A autoconfiança neste momento atrapalha demais, pois muitos dizem que uma ‘cervejinha’ não tem problema.

mas no trânsito um gole pode fazer a diferença em um acidente, ou incidente de trânsito, e este ato/ação, que é beber, depende de cada um de nós, do nosso livre arbítrio de escolher desbravar, conhecer, aproveitar os lindos lugares, ou ser nosso último passeio depois do gole... 

Bebida e direção não combinam, milhões já escreveram isso, mas cabe entender, introjetar essa ideia e ecoar em nossos corações e cérebros. 

Qualquer quantidade de álcool ingerida, por mínima que seja, diminui os reflexos, fazendo com que o motorista perca as condições para dirigir, colocando em risco a sua vida, dos passageiros e das pessoas à sua volta. Cabe reforçar que a lei não permite nenhum nível de concentração de álcool por litro de sangue para dirigir. 

Não adianta aplicativos ilegais para driblar as blitzes, o que floresce é o valor que cada um dá à sua própria vida. Sua vida vale uma ‘cervejinha’? 

Não beba se for dirigir! Se refresque na areia escaldante, pegue um lindo bronzeado, aproveite a brisa do verão para afastar o mau humor, cante para o céu azulado, pule o carnaval, namore, abrace e seja feliz no verão! 

E, ainda, no verão tenha cuidado com as mudanças repentinas de tempo, podem ocorrer chuvas de rápida duração, conhecidas como chuvas de verão. Apesar de serem rápidas costumam ser intensas e acontecem normalmente, no fim da tarde, quando os índices de evaporação das águas (rios, lagos e mares) estão mais altos, dessa forma ainda mais atenção ao dirigir. Afinal queremos ver o outono chegar onde temos como protagonistas as folhas e podemos observar suas mudanças de cores, até que caiam das árvores, um processo lindo que tem por nome “fall foliage”, mas aí seria outro artigo... Feliz Verão! Feliz Carnaval!
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Priscilla Lundstedt Rocha - Especialista em Gestão, Educação e Segurança no Trânsito
E-mail: priscillarochacontatos@gmail.com
Instagram: @priscilla_lundstedt_rocha

FONTE: 
ROCHA, Priscilla  Lundstedt Rocha. Quanto mais cedo nos distanciarmos, mais cedo nos abraçaremos. In: Revista ECOPONTE. Ano 6 no 55, janeiro de 2020. 

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