EDUCAÇÃO E SEGURANÇA PARA O TRÂNSITO
Por: Priscilla Lundstedt Rocha
Escrever
ou falar sobre o que mais amo,
educação para o trânsito, comportamento do ser humano no trânsito, é um missão
árdua quando nos deparamos com o problema: nós, seres humanos estamos cada vez
mais maquinizados, automatizados, buscando cada vez mais a inteligência
artificial, a vida on-line como meio de amenizar a nossa angustia, solidão, o
medo de lidar com o nosso pior inimigo: nós mesmos para tentarmos suprir a
carência do eu, paradoxalmente em um mundo que cada vez mais se fala de ATITUDE,
precisamos de fato ser PROATIVOS! Mas como se nos massificamos / alienamos dia
a dia?
Somos
animais sociais, vivemos em grupo, desta forma temos que exercer a nossa
sociabilidade, sem esquecer a nossa humanidade, cidadania, ética e
comprometimento consigo e com o outro; e no trânsito pensar no outro é
primordial, exercer a DIREÇÃO DEFENSIVA e pensar na prevenção. Temos que ser
virtuosos no trânsito e em toda a vida.
Assim,
podemos depreender que, para alcançar a harmonia no trânsito, precisamos
valorizar o hábito de agir em prol do bem comum, antes do interesse particular
momentâneo. Isso se mostra até mesmo em pequenos atos de gentileza, como
respeitar aquele que pretende cruzar uma faixa de pedestres, ainda que
estejamos com pressa, ou não estacionar numa vaga reservada para idosos ou
deficientes físicos, ainda que não exista nenhuma outra livre por perto, não
jogar lixo no chão, respeitar a velocidade da via, dar sinal de seta, etc...
Costumamos
frequentemente ouvir que o problema do trânsito, ou qualquer outro problema
decorre dos “outros”, dos governantes e autoridades; no caso do trânsito, os
maus motoristas e motociclistas, os pedestres desrespeitosos e desatentos, os
veículos que desgovernam ou falham, os ciclistas (...) nunca confessamos SERMOS
parte deste problema, sempre buscamos uma justificação para o NOSSO
comportamento inapropriado.
O inferno
são os outros, a máxima de Sartre remete ao nosso drama social mais intenso.
Precisamos começar a nos olhar, pois o inferno é cada um de nós, cada qual a
sua medida.
Tudo resume-se na MUDANÇA DE COMPORTAMENTO HUMANO, assim sendo devemos nos olhar e analisarmos nossas ações, condutas e tentar SER e FAZER a diferença no trânsito e na vida, só desta forma teremos um trânsito mais gentil, mais humano, mais feliz, mais otimista!
Tudo resume-se na MUDANÇA DE COMPORTAMENTO HUMANO, assim sendo devemos nos olhar e analisarmos nossas ações, condutas e tentar SER e FAZER a diferença no trânsito e na vida, só desta forma teremos um trânsito mais gentil, mais humano, mais feliz, mais otimista!
Devemos
reafirmar um contrato social a fim de reestabelecermos uma ordem que nos tire desse
“estado de natureza no trânsito”, onde todos parecem estar contra todos e
prevalece o mais forte, potente, maior e onde cada indivíduo/veículo parece
agir como um “lobo” do próprio homem, cada dia mais desumano.
Para assegurar
a paz e a defesa e nos reumanizarmos no trânsito dependerá das repetidas ações individuais
de cada um para o bem comum. Que possamos ser a diferença, pois, o discurso do “SE”,
no trânsito é tarde demais! Que cada um hoje e sempre possa SER e FAZER a
diferença e que busquemos a nossa grandeza com dignidade e respeito ao outro,
pois, a miséria já nos é conhecida.
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Priscilla Lundstedt Rocha -Especialista em Gestão,
Educação e Segurança no Trânsito
E-mail: priscillarochacontatos@gmail.com
FONTE: ROCHA, P. L. No trânsito o 'inferno' são os outros. Revista
ECOPONTE. Ano 5 no 52, outubro de 2019.
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